SEMANA DA PÁTRIA
NA EMÍLIO TARRAGÔ
“Semana da Pátria”
O Grito do Ipiranga, há tantos anos, despertou no coração dos brasileiros a
sensação de liberdade e sentimentos de patriotismo nacional. E ainda hoje esses
sentimentos se renovam nas comemorações do Dia da Pátria, porém com mais
realismo. De fato, damo-nos conta de que resta muito por fazer para que os
sonhos e as aspirações mais elementares de muitos brasileiros se tornem
realidade.
A pátria nós a recebemos ao nascer. Mas o país que queremos e sonhamos
precisa ser construído. Ainda estamos construindo a dita independência. Não
podemos entendê-la pronta e acabada, até por ser um processo essa conquista.
Não se pode pretender que ela seja definitiva, pois cuidá-la é nosso dever
permanente.
A Semana da Pátria, que estamos vivendo, é um período propício para
reflexões. Sem dúvida, é grande o clamor por uma mudança de rumo em nosso
Brasil. Mudar o rumo não significa romper com a Constituição, quebrar a
normalidade democrática. Ao contrário, essa mudança nada mais é que o
cumprimento da legislação existente que frequentemente é burlada em benefício
próprio diante da indiferença popular.
Só seremos independentes quando todo o povo puder sê-lo. Pode ser
verdadeiramente livre um povo que ainda tem razoável contingente de
analfabetos? Ainda se morre na fila do SUS, há hospitais fechados por falência
e presídios superlotados realimentando a criminalidade. Há famílias morando nas
ruas. E a corrupção que se prolifera assustadoramente e vai, cada vez
mais, corroendo a dignidade nacional, na medida em que vai consumindo os
pilares da ética e da honra.
Não é livre o país cujas instituições vão se afogando na lama. Não é
livre o país que oferece como exemplos de conduta a desfaçatez e a impunidade.
Seremos livres quando o vício for vencido pela virtude, quando houver mais
solidariedade, quando houver igualdade.
Ordem e progresso? Sim, mas como consequências da liberdade, da
igualdade e da fraternidade. Quando esses valores forem mais que máximas de
bandeiras e brasões e se constituírem na verdadeira profissão de fé de toda a
gente. Então, sim, poderemos dizer que somos independentes. Temos que ver o
povo brasileiro liberto pela educação, gozando saúde, tendo trabalho e
segurança.
O povo brasileiro espera muito mais do que “Ordem e Progresso” assim
como sugere a bandeira do Brasil. Os brasileiros clamam por desenvolvimento.
Precisamos ter claro que progresso e desenvolvimento são conceitos diferentes.
O progresso fica mais restrito ao econômico, ao passo que, desenvolvimento é
mais amplo, leva em conta o social, o ser humano.
Se o “Grito do Ipiranga” despertou o Brasil para a sua independência,
fica evidente que ainda existem razões para continuar gritando.
Que o nosso idealismo, que a nossa solidariedade, que os nossos gestos
de grandeza sejam do tamanho do nosso território.
Pe. Dirceu Balestrin, Vigário Geral da Diocese, em Voz da
Diocese de 04/9/11.
Ensinemos isso a nossas crianças e jovens!
Segunda-feira 02 de setembro
Manhã - Anos Finais e Ed. Infantil
Homenagem a Pátria realizada pelo 6º ano
Tarde - Anos Iniciais e Ed. Infantil
Terça - feira 03 de setembro
Manhã - Anos Finais e Ed. Infantil
Homenagem a Pátria realizada pelo 7º ano
Tarde - Anos Iniciais e Ed. Infantil
Homenagem a Pátria realizada pelo 4º ano
Quarta - feira 04 de setembro
Manhã - Anos Finais e Ed. Infantil
Homenagem realizada pela 7ª série
Tarde - Anos Iniciais e Ed. Infantil
Homenagem a Pátria realizada pelo 3º ano
Quinta - feira 05 de setembro
Manhã - Anos Finais e Ed. Infantil
Homenagem a Pátria realizada pelo Pré A
Tarde - Anos Iniciais e Ed. Infantil
Homenagem a Pátria realizada pelo 2º ano
Sexta - feira 06 de setembro
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